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Cerca de 43,2% dos apartamentos para arrendar em Portugal possui uma área entre 60 m2 e 100 m2, revela estudo do idealista.
"O conceito de casa tem vindo a mudar ao longo do tempo. Hoje, viver numa casa funcional, eficiente, confortável e bem localizada é valorizado por muitos. E, muitas vezes, para que isso seja possível não é preciso muito espaço. É neste contexto que surgem as minicasas, que pode ser uma ótima solução – e, por vezes, mais barata – para quem não precisa de muito espaço para viver. Mas, ao contrário de outros países, encontrá-las no mercado residencial português pode não ser tarefa fácil, já que só 1,3% dos apartamentos para arrendar anunciados no idealista têm uma área inferior a 30 metros quadrados (m2).
O estudo do idealista - que tem por base os anúncios de apartamentos para arrendar publicados no portal nos últimos 3 meses – revela ainda que se aumentarmos o espectro de procura de casas pequenas até aos 60 m2, a oferta aumenta. Isto é, as minicasas com menos de 60 m2 representam 17,1% do stock.
A verdade é que a fatia mais expressiva dos apartamentos para arrendar em Portugal (43,2%) possui uma área entre 60 m2 e 100 m2. Seguem-se os apartamentos com áreas compreendidas entre 100 m2 e 150 m2, que representam 27,8% do total da oferta. Já as habitações que têm um tamanho superior a 150 m2 representam 11,9% do total, segundo indica o mesmo estudo.
Em que distritos há mais minicasas para arrendar em Portugal?
Como seria de esperar, o mercado de arrendamento português possui uma baixa oferta de minicasas. E a sua distribuição pelos diferentes distritos e ilhas do país é desigual: há territórios que não têm oferta de minicasas, enquanto noutros representa mais de 3% do stock distrital.
Em Coimbra, os apartamentos com áreas inferiores a 30m2 representam 7,3% da oferta – a maior percentagem registada entre os distritos e ilhas analisados. Também os distritos de Castelo Branco (6,9%), Évora (3,4%), Viana do Castelo (2,9%) têm uma oferta de minicasas superior a 3%, mostra o mesmo estudo.
Esta análise por distritos revela ainda que apenas a Guarda não teve nenhum apartamento com áreas inferiores a 30m2 nos três meses analisados. Com uma incidência inferior a 1% de minicasas, encontram-se Santarém (0,3%), Setúbal (0,6%), Faro (0,6%), Braga (0,7%) e Viseu (0,8%). Em seguida, temos Lisboa (1%), a ilha da Madeira (1,1%), Aveiro (1,4%), Porto (1,5%), Vila Real (2%), Bragança (2%), Leiria (2,6%), Portalegre (2,8%) e Viana do Castelo (2,9%).
Oferta de minicasas é baixa, mesmo nas grandes cidades
As habitações com menos de 30 m2 não representam uma amostra significativa, nem mesmo nas grandes cidades, revelam os dados do idealista. Mas continua a haver exceções. É o caso de Coimbra, a cidades dos estudantes, onde se encontra a maior oferta de apartamentos para arrendar com menos de 30 m2 (9,3%). Também em Castelo Branco (5,1%), Évora (4,2%) e Viana do Castelo (3,3%) possuem oferta de minicasas superior a 3%.
Em Lisboa, apenas 1,3% dos apartamentos para arrendar possuem menos de 30 m2. Tal como a nível nacional, a grande maioria das habitações na capital tem áreas superiores:
A situação é semelhante no Porto, onde apenas 2,6% dos apartamentos colocados no mercado de arrendamento tem menos de 30 m2. Uma vez mais, as casas mais espaçosas são as que representam a maior fatia do mercado da Invicta:
fonte: "Idealista.pt" - "2023/03/27"