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Segundo Fernando Batista, presidente do IMPIC, é preciso “construir um futuro onde a mediação imobiliária não seja só um serviço".
"“A Inteligência Artificial (IA) pode tornar o setor imobiliário mais eficiente e transparente”. A afirmação é de Fernando Batista, presidente do Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção (IMPIC), durante a sua intervenção na segunda edição da Convenção APEMIP Imocionate 2024, que decorreu esta quinta-feira (4 de julho de 2024) no Centro Cultural de Belém (CCC).
Salientando que “a IA tem potencial para revolucionar a mediação imobiliária de várias maneiras”, nomeadamente ajudando a identificar as melhores oportunidades de investimento” e contribuindo para a “automatização de processos burocráticos”, Fernando Batista deixa um aviso aos profissionais do setor: “É essencial que se continue a inovar e a adaptar às mudanças tecnológicas do mercado, sempre com o objetivo de atender melhor às necessidades dos consumidores e de contribuir para o desenvolvimento sustentável das sociedades e comunidades”.
Segundo o responsável, é preciso “construir um futuro onde a mediação imobiliária não seja apenas um serviço, mas [sim] uma força transformadora para o bem-estar social e económico global”.
Ainda durante a sua intervenção, Fernando Batista enalteceu a importância de haver uma “estreita ligação entre o regulador [o IMPIC] e as associações do setor”. “A aproximação do regulador e do regulado é essencial para conseguirmos chegar a bom porto”, argumenta, sustentando que “a atividade da mediação imobiliária funciona como um barómetro da economia, ainda que possa ser influenciável por fenómenos exógenos, como por exemplo o investimento estrangeiro”.
“A mediação imobiliária é a espinha dorsal do setor imobiliário”, sendo crucial garantir que as transações são justas e transparentes”, refere o líder do IMPIC, lembrando que a mediação imobiliária “não facilita apenas a compra e venda de propriedades ou negócios de arrendamento”, agregando também valor, “ao oferecer aconselhamento especializado, ao ajudar e resolver conflitos que possam surgir nas fases de negociação”.
Fernando Batista reitera, nesse sentido, a importância de apostar na formação e na profissionalização do setor. “A acessibilidade na habitação não é apenas um problema nacional, é um problema internacional. Isto obriga-nos a olhar para a importância da existência de uma regulação da atividade da mediação imobiliária que permita criar condições de proteção aos cidadãos e que resulte na criação de requisitos obrigatórios dos agentes que atuam no mercado, com o objetivo de obter transparência na sua atuação”, conclui."
fonte: "idealista.pt" - "2024/07/05"