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NOTÍCIAS | Agentes imobiliários: antes da IA, há que fazer o “básico, bem-feito”

Garantir que os principais sistemas do negócio imobiliário estão sólidos e bem definidos é o primeiro passo. Tecnologia vem depois.



"A adoção do uso de Inteligência Artificial (IA) no dia a dia dos negócios, como catalizador de produtividade, é cada vez mais uma realidade, e à semelhança das restantes áreas económicas também no setor imobiliário vai tornar-se indispensável, em articulação com a ação humana. O investimento em tempo, recursos e dinheiro é assim necessário, porque munidos com as ferramentas tecnológicas corretas, os agentes imobiliários podem focar-se nos elementos humanos da operação que são essenciais para o sucesso no mercado: clientes e relação, tal como explica Massimo Forte, consultor, coach, formador especializado em imobiliário. Afinal, antes da tecnologia, é preciso garantir que se faz o “básico, bem-feito”.


“2023 foi sobre o uso da IA. 2024 é sobre usá-la melhor”. A frase é de Sheula Reddy, CEO da Mosaik, e foi dita no Inman Connect, no início deste ano, nos EUA, onde o especialista esteve presente. Neste artigo preparado para o idealista/news, Massimo Forte desenvolve porque é que esta ideia “resume muito bem o desafio tecnológico que a mediação imobiliária enfrenta”.


O tema mais abordado no evento, que junta todos os anos, em Nova Iorque, tecnologia, empreendedorismo e mediação imobiliária, para vários dias de networking intensos, foi precisamente o da inteligência artificial, explicado de forma simples e prática e orientado para o que de facto já se pode fazer hoje, com resultados comprovados, e o que se poderá vir a fazer no futuro. Sem esquecer as raízes e a essência de um negócio que será sempre de pessoas para pessoas.



IA ao serviço da mediação imobiliária

Exemplos de ferramentas que usam IA para melhorar a produtividade:

  • ChatGPT. Responde a perguntas, constrói e adapta conteúdo através de um bot;
  • Opus-Clip. Faz vídeos longos a partir de vídeos curtos;
  • Descript. Edita vídeos gerando clones de voz;
  • Tactiq. Gera transcrições e resumos automáticos de reuniões em vídeo;
  • Adobe Firefly. Cria imagens e ilustrações a partir de uma descrição;
  • Durable. Constrói um website em 30 segundos;
  • Remini. Edita fotos como se fossem de estúdio de pessoas e marcas;
  • Alwrite. Converte vídeos em artigos textuais;
  • Heygen. Transforma texto em vídeos narrados por uma pessoa gerada por IA;
  • Tome. Cria automaticamente apresentações (slides);
  • Designrr. Cria e-books e outros materiais de apoio.


No evento a que Massimo Forte assistiu, foi possível conhecer várias ferramentas de contacto inicial para qualificação do potencial cliente que recorrem a bots para iniciar o diálogo com texto pelo chat, ou por voz, levando o prospect a responder de forma “natural” a uma pré-qualificação mais assertiva e com uma taxa de conversão muito elevada para condução para uma reunião física na loja, no escritório ou outro local com o potencial comprador, ou para uma primeira visita de angariação no imóvel, com o potencial cliente vendedor.


Poupa tempo ao agente imobiliário e ao cliente e faz a separação entre clientes que precisam mesmo de comprar ou vender, ou aqueles que ainda não estão preparados para o fazer, mas poderão estar mais tarde e podem desta forma ser seguidos de forma eficaz via sistemas de CRM cada vez mais avançados e preditivos.


Há ainda muitas ferramentas que não estão disponíveis para o mercado português, mas outras que já estão entre nós e podem começar a fazer parte das rotinas e processos de otimização de tempo, como por exemplo o ChatGPT.


Especificamente, para profissionais de mediação imobiliária, já há ferramentas que hoje permitem a automação de algumas tarefas que permitem poupança em recursos humanos, tempo e dinheiro, como por exemplo:

  • análise comparativa de mercado;
  • elaboração de copyright para anúncios, seja para os portais como para redes sociais;
  • preparação de apresentações de serviço, entre outras atividades.


Garantir que se faz “o básico, bem-feito”

Mas antes de se lançar e aprofundar no conhecimento, adoção e utilização de novas tecnologias, há que garantir que se faz “o básico, bem feito”, ou seja, há que garantir que os principais sistemas do seu negócio de mediação imobiliária estão sólidos e bem definidos, porque só assim o agente poderá perceber o que o pode ajudar a ter melhor informação, melhor produtividade e por isso, melhores resultados.


Tendo como foco o cliente, Massimo Forte recorda que é importante formalizar e cuidar dos pilares do projeto de mediação. Avaliar de forma organizada os seus sistemas e processos e perceber onde se pode incluir tecnologia para ajudar o negócio:

  • Pessoas e Cultura;
  • Marketing e Branding;
  • Operações;
  • Jurídico;
  • Financeiro.
É igualmente importante incluir análises SWOT regulares onde se definem e avaliam forças, fraquezas, oportunidades e ameaças para uma melhoria contínua dos sistemas e processos.


Depois da adaptação, o grande desafio será o da adoção para utilização das ferramentas tecnológicas com base em IA. A tendência, principalmente no marketing e na comunicação, é pensar que estas ferramentas vão fazer tudo sozinhas e que bastará depois aplicar. Segundo os especialistas, não é bem assim, até porque se assim for, corremos o risco de não se criar diferenciação na essência de marca e comunicação.

Cuidar da jornada de cliente pré e pós-compra, perceber em que pontos os agentes podem manter-se na mente dos clientes antes, durante e depois da operação, durante os anos seguintes, é fundamental. Com isso, a probabilidade de receber referências de clientes satisfeitos aumenta substancialmente e otimiza o esforço e custo por contacto com taxas de conversão mais elevadas que qualquer outra campanha.



“Automatizar o processo, mas não a mensagem”

Além de especialistas em IA, o evento também contou com a partilha de especialistas em marca pessoal que alertaram que a inteligência artificial veio para facilitar as tarefas, e não para as substituir, reforçando que os agentes imobiliários são marcas pessoais, e não marcas genéricas. É por isso que o foco deve estar em automatizar o processo, mas não a mensagem.


Há que olhar para os resultados que as ferramentas produzem, refinar e depois saber como aplicar a sua essência para a diferenciação da sua comunicação de forma multidimensional.


É fundamental que os profissionais e as marcas do mercado imobiliário criem as suas próprias mensagens, mostrem a sua essência, o seu dia a dia, o que as distingue e caracteriza para além da operação, e que depois aprendam a treinar a IA para entender completamente o seu negócio, os seus objetivos e a sua marca. Se não o fizerem, serão apenas mais um a comunicar a mesma coisa que milhares.


Para finalizar, e pensando que a tecnologia através das suas várias ferramentas vão tornar o agente imobiliário cada vez mais eficiente, a pergunta que se coloca é: o que fará o agente com o tempo disponível?


O negócio continuará a ser de pessoas para pessoas, e assim sendo, a relação humana para se posicionar, prospetar, aconselhar, acompanhar, negociar e seguir, será o foco para o novo tempo disponível do agente imobiliário que pretende dedicar-se ao que neste negócio importa: angariar para vender."





fonte: "idealista.pt" - "2024/04/19"


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