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Por António Trindade 24 abr., 2024
A necessidade de descarbonização do imobiliário está a dar o pontapé de saída para a renovação de muitas habitações, em muitos casos, com fundos públicos disponíveis para esse investimento. Instalar janelas eficientes é uma oportunidade para tornar estas casas não só mais confortáveis, mas também mais seguras. "Na hora de tornar a casa mais segura, a instalação de janelas eficientes é uma das mudanças mais eficazes que se pode fazer, com todas as melhorias que isso traz também ao nível do conforto, da acústica e da eficiência energética. A ANFAJE – Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes apela a que a acústica e a segurança não fiquem de parte quando se tomam decisões sobre estes investimentos. Em entrevista ao Público Imobiliário, João Ferreira Gomes, presidente da associação, recorda que uma janela eficiente “não é apenas boa para melhorar as condições térmicas e acústicas de uma casa, com o mesmo investimento podemos conseguir também segurança antirroubo. É fundamental considerar a substituição de janelas quando se faz hoje um investimento na habitação”. A eficiência energética está longe de ser a única vantagem de uma janela eficiente. “As pessoas já têm noção da necessidade de substituir janelas más, e devem agora ter também atenção ao fator da segurança, que deve estar associado à térmica e à acústica. A população já tem alguma sensibilidade em relação às necessidades de segurança antirroubo das portas da habitação, e conhece as portas blindadas, por exemplo, mas ainda há muito desconhecimento sobre o papel que uma janela eficiente pode ter na questão da segurança antirroubo”. Além disso, é mais eficaz investir primeiro em janelas mais eficientes, antes de instalar um sistema de alarme, por exemplo. “É fundamental garantir que a casa tem um conjunto de boas janelas eficientes, para que quem vai assaltar não tenha a vida facilitada”, principalmente tendo em conta que “janelas antigas, de correr, com vidro simples, como as que temos na maior parte dos nossos edifícios em Portugal, são muito fáceis de penetrar, mesmo que o alarme toque, o ladrão já pode estar lá dentro, mas se a casa tiver também janelas eficientes, será muito mais difícil entrar”. O papel das janelas eficientes passa por tecnologia e mecanismos que impedem os eventuais assaltantes de entrar rapidamente em casa, principalmente no caso das moradias térreas, que representam a maior parte das habitações do país. Dificultar a intrusão contribui para ganhar tempo precioso, durante o qual se pode ter reação ou pedir ajuda. Ou pode, simplesmente, dissuadir quem procura um alvo mais fácil: “os ladrões tendem a escolher a solução mais fácil e mais rápida, com janelas mais fáceis de arrombar. Com janelas eficientes, estamos, no fundo, a ganhar tempo para proteger a nossa casa, no caso de ela ter sido a escolhida”. Uma oportunidade única para tornar o parque edificado português mais seguro A onda de renovação do parque edificado habitacional europeu que agora começa é uma oportunidade única para tornar as habitações não só mais sustentáveis e neutras em carbono (como assim as metas europeias definem), mas também mais seguras, já que as janelas eficientes respondem a todas estas necessidades. Para cumprir os objetivos europeus e nacionais de descarbonização da economia e do imobiliário, já estão em campo vários programas de apoio à renovação de edifícios, como o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, ou o Vale Eficiência, que se centram, sobretudo, na melhoria do conforto térmico e da eficiência energética. Mas a ANFAJE recorda que há que não esquecer também a componente acústica e a segurança, para não perder esta “oportunidade única” de reabilitação e de melhoria das condições de vida de todos. “O investimento que vai ser feito pode incluir logo todas estas melhorias”. E João Gomes garante que “atualmente, a maioria das janelas eficientes que se produzem e instalam já têm um nível de eficácia bastante elevado quanto à segurança antirroubo”, por isso o investimento não é muito superior ao da instalação de uma janela termicamente eficiente, por exemplo. João Ferreira Gomes ressalva que não se quer incentivar o medo: “tendo em conta que 3,5 milhões de casas em Portugal têm janelas ineficientes, queremos tentar que o investimento na substituição dessas janelas seja feito já com soluções que contemplem também soluções antirroubo”. Na altura de substituir janelas, “os cidadãos devem solicitar às empresas do setor, janelas dotadas de sistemas de ferragem, pontos de fecho, fechaduras mais seguras, que possam dar à janela uma maior robustez na questão da segurança antirroubo”. Empresas estão especializadas e preparadas para responder a estas necessidades " As empresas especialistas no fabrico de janelas eficientes estão “perfeitamente preparadas” para acompanhar este desafio de renovação dos edifícios, com soluções que vão permitir mais conforto e segurança numa casa mais sustentável. Segundo João Ferreira Gomes, há que procurar soluções como ferragens específicas antirroubo, com vários pontos de fecho e classificações RC2 com vidro laminado, um exemplo de solução antirroubo, difícil de quebrar mas também acusticamente mais eficiente. É necessária mais divulgação e sensibilização das seguradoras O presidente da ANFAJE acredita que também as seguradoras têm de estar mais sensibilizadas e abertas para este tema, e deveriam adotar modelos de desagravamento do custo dos seguros antirroubo da habitação semelhantes aos que já existem noutros países europeus, como no Reino Unido. João Ferreira Gomes acredita que “isto acontecerá certamente por desconhecimento das seguradoras, e esperamos que em breve estejam atentas a esta questão e que, em conjunto [ANFAJE], possamos chegar a uma solução que permita desagravar as apólices dos seguros. Apelamos a que as seguradoras desenvolvam comunicação connosco, para que os seus clientes tenham este benefício. É por aí que devemos começar”. Por outro lado, a ANFAJE está apostada em reforçar a sensibilização e a disseminação de informação junto do cliente final, numa altura em que o grande foco do setor é a eficiência energética, “até porque os apoios concedidos no âmbito dos programas públicos têm sido nesse âmbito”. Por isso, “a segurança antirroubo tem ficado um pouco de lado”. Assim, a ANFAJE “cada vez mais comunicará esta temática, explicando o porquê da necessidade de substituir janelas de má qualidade, e vai focar-se não só na questão da térmica e da acústica, mas também na questão da segurança antirroubo”." fonte: "publico.pt" - "2024/04/24"
Por António Trindade 15 abr., 2024
"Apesar do aumento de 16,2% no preço das rendas em Portugal no último ano, os anúncios de casas para arrendar no idealista receberam, em média, 34 contactos no primeiro trimestre de 2024 antes de serem retirados. No entanto, comparativamente ao mesmo período de 2023, o número de contactos por anúncio diminuiu 33%, quando recebiam, em média, 51 contactos, segundo uma análise de dados realizada pelo idealista. Segundo Ruben Marques, porta-voz do idealista, “estes números revelam que a pressão de contactos por anúncio de casas para arrendar continua a ser elevada apesar de ter diminuído no primeiro trimestre do ano. O que não indica que haja menos famílias a procurar casa para arrendar, mas sim que há mais imóveis disponíveis no mercado, como já tínhamos referido anteriormente, indicando que a oferta de imóveis no mercado de arrendamento aumentou 55% em 2023. No entanto, os preços continuam elevados e fora do alcance da maioria dos portugueses”. A cidade portuguesa onde os anúncios receberam mais contactos no primeiro trimestre, foi Leiria com a média de 48 contactos, seguida por Portalegre (45), Santarém (43), Setúbal (41), Faro (40), Évora (36), Braga (35), Bragança (34), Lisboa (33) e Coimbra (30). Com uma média de menos de 30 contactos por anúncio, encontram-se as cidades de Viseu (29), Vila Real (29), Castelo Branco (28), Aveiro (28) e Viana do Castelo (26). As cidades que menos contactos receberam, em média, foram Beja (17), Guarda (20), Funchal (23), Ponta Delgada (25) e Porto (25). Menos contactos por anúncio em 12 capitais de distrito A média de contactos por anúncio no primeiro trimestre, diminuiu em 12 capitais de distrito nos últimos doze meses. Beja foi a cidade onde média de contactos mais desceu, com menos 51% de contactos recebidos. Seguem-se Lisboa (-43%), Aveiro (-40%), Guarda (-39%), Coimbra (-34%), Porto (-34%), Bragança (-28%), Santarém (-28%), Braga (-18%), Setúbal (-12%), Ponta Delgada (-5%) e Castelo Branco (-5%). Por outro lado, os anúncios de casas para arrendar em Portalegre receberam, em média, mais 78% de contactos. Seguem-se Vila Real (mais 31% de contactos), Funchal (29%), Faro (21%), Évora (14%), Viseu (7%), Viana do Castelo (6%) e Leiria (5%). Dados recolhidos e analisados pelo idealista/data, a proptech do idealista que fornece informações destinadas a profissionais para facilitar a tomada de decisões estratégicas, em Portugal, Espanha e Itália. O idealista/data utiliza todos os parâmetros da base de dados do idealista em cada país, bem como outras fontes de dados públicas e privadas para oferecer serviços de avaliação, investimento, angariação e análise de mercado. " fonte: "diarioimobiliario.pt" - "2024/04/15"
Por António Trindade 10 abr., 2024
Proteja-se deste tipo de fraudes com as dicas que lhe trazemos. "São vários os casos de burlas imobiliárias reportadas nos últimos meses. As ofertas imperdíveis, os anúncios bons demais para serem verdade e a falta de conhecimento das pessoas que andam à procura de casa, levam milhares de pessoas a serem enganadas pelos burlões, que engendram esquemas fraudulentos e enganam os mais incautos. As burlas mais comuns têm sido com falsas propostas de arrendamento, sobretudo de curta duração. Desta forma, e porque se aproxima um período de férias em que muitos portugueses têm por hábito viajar pelo país e procurar habitação acessível onde passar uns dias descansados, o CASASAPO Notícias traz-lhe um conjunto de dicas que o podem ajudar a reconhecer potenciais anúncios enganosos e a evitar que as suas férias se transformem numa dor de cabeça. Opte pelos portais imobiliários mais reconhecidos Não navegue num marketplace onde não há garantias do combate aos anúncios fraudulentos. Pode ser comum tentar procurar casas para arrendar em redes sociais ou plataformas de vendas, onde encontra anúncios de todos os géneros e feitios. Geralmente, estes locais de divulgação têm pouco controlo e não garantem uma monitorização regular aos possíveis anúncios fraudulentos, pelo que a recomendação passa por procurar casas em portais imobiliários com notoriedade no mercado, e nos quais possa confiar. Uma excelente opção é o CASASAPO, portal nacional de imobiliário há mais de 20 anos e com opções não só de casas para comprar, mas também para arrendamento de curta duração. Neste portal, terá anúncios de profissionais, com maior rigor e segurança, e não será tão facilmente enganado. No SUPERCASA, encontra também esta segurança. Desconfie de anúncios bons demais para serem verdade Sabemos que pode ser difícil, pois existem anúncios que são, de facto, ótimos investimentos. Contudo, falamos especificamente de anúncios que, numa primeira análise, podem levantar pequenas suspeitas. Falamos de imóveis muito apelativos com preços abaixo do valor de mercado, por exemplo, sendo que este é geralmente o isco mais utilizado por burlões para chamar a atenção do potencial investidor. E depois, suspeite se, quando tentar agendar uma visita, lhe pedirem algum tipo de entrada ou quantia para assegurar este procedimento, e nunca aceite estes termos, até porque é uma prática ilegal e que se assume como uma primeira bandeira vermelha. Se se sentir pressionado pelo anunciante, provavelmente deve suspeitar Caso tenha manifestado interesse num anúncio fraudulento, o mais comum é que a pessoa por detrás desse anúncio tente pressioná-lo com pedidos de informação, exija uma pequena entrada para visitar o imóvel, ou seja redundante no agendamento da visita ao imóvel. Todas estas situações são de desconfiar. Se se sentir pressionado, o mais provável é que se trate de uma situação de fraude, pelo que deve suspeitar. Verifique os dados que lhe são fornecidos e exija documentação associada ao imóvel Para tentar despistar qualquer situação fraudulenta, e se tiver verdadeiro interesse no imóvel, pode sempre pedir a informação e documentação associada ao imóvel. Se se tratar de um anúncio verdadeiro, o anunciante não terá qualquer problema em facultar-lhe estas informações e documentos, pois o seu interesse é vender ou transacionar o imóvel e facilitar o processo. Por outro lado, se se tratar de uma situação fraudulenta, o mais comum é que o anunciante apresente relutância em colaborar e não lhe faculte os documentos – ou, se facultar, poderão ser falsos, sendo necessário que os verifique atentamente –, e poderá mesmo exigir-lhe uma quantia para lhe dar acesso às informações. É importante que, em momento algum, transfira dinheiro para a pessoa sem antes confirmar a sua identidade e legitimidade. Poderá fazer isto na plataforma Registo Predial Online, onde fica com a certidão permanente do imóvel, confirmando a sua propriedade. E depois, caso faça algum pagamento, tenha a certeza de que o está a fazer através de meios rastreáveis, como transferências bancárias. Proteja-se destas fraudes!" fonte: "Casasapo.pt" - "2024/03/29"
Como Consignar o IRS ao Kastelo
Por António Trindade 03 abr., 2024
Como Consignar o IRS ao Kastelo- Associação NOMEIODONADA. ATrindade & Friends
Por António Trindade 18 mar., 2024
Os senhorios que em 2023 não subiram as rendas também vão beneficiar do desconto criado para compensar os proprietários pela norma que no ano passado limitou a actualização das rendas a 2%, sendo o mecanismo aplicado automaticamente pela AT. "A compensação em causa (ou mecanismo de apoio) foi anunciada ao mesmo tempo que o travão às rendas decidido em 2023 como medida de mitigação dos efeitos da elevada inflação então registada e consiste, na prática, na aplicação de um 'desconto' sobre o valor de renda que é tributado em IRS. Exemplificando: uma renda mensal de 500 euros (num contrato de arrendamento a um ano, renovável) pôde aumentar para um máximo de 510 euros no ano passado. Mas em vez de pagar IRS sobre 6.120 euros, o senhorio vai ser tributado sobre 5.569,20 euros. Este mecanismo é igualmente aplicável a quem, em 2023, optou por deixar a renda inalterada, sendo que, para este exemplo da renda mensal de 500 euros, o IRS vai incidir não sobre 6.000 euros, mas sobre 5.460 euros. De referir que estes exemplos contemplam valores brutos, não incluindo despesas que haja a abater às rendas como taxas autárquicas, gastos com obras da fração arrendada, encargos com o condomínio ou o Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI). Em resposta à Lusa, fonte oficial da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) precisou que "os senhorios que em 2023 não fizeram qualquer aumento de renda beneficiam do coeficiente de apoio desde que cumpridas as demais condições". A mesma fonte oficial sublinha ainda que "a aplicação deste coeficiente é efetuada pela AT de forma automática, tendo por base o declarado na modelo 3 de 2023, no anexo F, Quadros 4.1, 4.2. 4.3 e 5 (consoante o tipo de contrato em causa), quanto ao facto de as rendas terem sido, ou não, atualizadas com um coeficiente igual ou inferior a 1,02". Para que se beneficie deste mecanismo é necessário o senhorio cumprir as seguintes condições: estarem em causa rendas devidas e pagas em 2023, que as mesmas resultem de contratos de arrendamento em vigor antes de 01 de janeiro de 2022, comunicados à AT, e que se trate de contratos cuja atualização não resultou num valor superior ao limite de 2% determinado pelo Governo. Este mecanismo será calculado pela AT quando os contribuintes começarem a entregar a declaração do IRS relativa aos rendimentos de 2023, processo que se inicia em 1 de Abril e termina em 30 de Junho." fonte: "diarioimobiliario.pt" - "2024/03/18"
Por António Trindade 13 mar., 2024
Ter uma casa de férias ou fim de semana desocupada vale a pena? Catarina Diniz apresenta vantagens para maximizar o investimento. "Tens uma segunda casa? E estás entre os 86,6% que só têm despesas em vez de rendimentos com ela? A verdade é que é possível transformar os encargos mensais com este tipo de imóveis numa fonte consistente de rendimento extra. A resistência em rentabilizar pode ser atribuída à falta de conhecimento sobre as oportunidades disponíveis ou receios na complicação da gestão. Neste artigo preparado para o idealista/news, Catarina Diniz, da Staging Factory, defende que, num contexto económico desafiante, é imperativo que os proprietários adotem uma abordagem estratégica para maximizar o retorno dos seus investimentos imobiliários. E apresenta as vantagens de rentabilizar uma segunda habitação. Rentabilizar uma segunda casa: porquê? Segundo os últimos Censos em Portugal, há cerca de 1,1 milhões de casas adquiridas para segunda residência. Destas, aproximadamente 700 mil encontram-se desocupadas. Muitos portugueses enfrentam desafios financeiros com as suas segundas habitações, contribuindo para a estatística de 86,6% com despesas em vez de receitas. A pandemia acelerou a procura por estas propriedades, mas o aumento do custo de vida, especialmente das taxas de juro, tornou a sua manutenção uma carga pesada para as famílias. Apesar do salário médio em Portugal ser 58% da média da União Europeia, poucos conseguem rentabilizar as suas segundas habitações. A resistência em fazê-lo é notória, mesmo quando subutilizadas. Quantas vezes por ano aproveitas a tua casa de férias ou fim de semana? Já te questionaste sobre os gastos mensais com eletricidade, água, condomínio, jardinagem, impostos, limpeza ou manutenção? A pergunta que se impõe é: por que é que os portugueses investem tanto numa segunda habitação, muitas vezes o seu único instrumento de poupança, quando esta se torna numa pesada fonte de despesas, em vez de uma fonte de rendimento extra? Em 2017, apenas 13,4% das famílias portuguesas arrendavam alguma das suas segundas habitações, enquanto na zona Euro a percentagem era significativamente maior, atingindo os 41,4%. A gestão inteligente destes ativos, através do arrendamento temporário, surge como uma solução eficaz, oferecendo flexibilidade aos proprietários. Arrendar temporariamente não só proporciona benefícios financeiros, como também mantém a propriedade atrativa aumentando a sua valorização. Por outro lado, para além da casa estar sempre pronta para receber potenciais inquilinos também está sempre impecável para receber o seu proprietário ou amigos. Por outro lado, o alojamento local impulsiona a economia e a comunidade local, beneficiando negócios complementares. Vantagens em rentabilizar uma casa de férias Alojamento Local como solução: O alojamento local é apresentado como uma estratégia eficaz para rentabilizar segundas habitações, oferecendo flexibilidade aos proprietários; Destacam-se os benefícios financeiros, a flexibilidade de utilização e a contribuição para a economia local como vantagens. Flexibilidade de utilização: A possibilidade de escolher quando disponibilizar a habitação para arrendamento permite aos proprietários conciliarem o uso pessoal com a rentabilidade. Manutenção constante e valorização: O arrendamento temporário incentiva o investimento na atratividade e manutenção constante da propriedade, contribuindo para a sua valorização no mercado de arrendamento. Contribuição para a economia local: Destaca-se o impacto positivo do Alojamento Local na economia local, através dos gastos dos turistas em comércios locais e atividades turísticas e contribuição para negócios complementares. Rentabilidade consistente: A rentabilidade consistente ao longo do tempo é apresentada como uma oportunidade financeira atrativa para os proprietários. " fonte: "Idealista.pt" - "2024/03/13"
Por António Trindade 08 mar., 2024
Numa altura em que as mulheres eram relegadas para os cuidados da casa, inventou o sistema de aquecimento solar. "Ficou conhecida como a Rainha do Sol, mas o sistema de aquecimento solar não foi, de forma alguma, a sua primeira invenção: de facto, a prolífica Mária Telkes, arquiteta da Casa do Sol de Dover, tem inúmeras criações a seu crédito. Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, recordamos a vida agitada desta cientista que inventou a primeira casa solar. A primeira coisa que esta doutorada em físico-química da Universidade de Budapeste desenvolveu foi um dispositivo fotoelétrico que registava as ondas cerebrais. Este trabalho levou-a a ser nomeada em 1934 como uma das 11 mulheres mais importantes dos EUA pelo The New York Times. Após este reconhecimento, Telkes começou a trabalhar no Massachusetts Institute of Technology, MIT, então localizado em Boston, como investigadora no projeto de Conversão de Energia Solar. A sua investigação tinha como objetivo conceber um sistema de aquecimento doméstico que utilizasse a energia solar em vez de combustíveis fósseis. Mas a Segunda Guerra Mundial fez com que os seus planos fossem interrompidos. A investigação foi interrompida pela guerra, mas Telkes continuou o seu trabalho e, em particular, desenvolveu um kit de dessalinização de água portátil e insuflável, também alimentado por energia solar. O dispositivo, que convertia a água do mar em água potável, foi incluído nos kits médicos de emergência do exército americano. A mesma tecnologia foi posteriormente utilizada para satisfazer as necessidades de água potável das Ilhas Virgens. O sucesso foi tal que o Daily Boston Globe, em 1948, fez eco da descoberta com um texto que se destacava pela ausência de bom gosto:"Graças a uma loira alta e de aspeto deslumbrante do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, suficientemente bonita para ganhar a vida como modelo ou corista se não fosse uma física consagrada, a população de St. John, nas Ilhas Virgens, já não tem de depender das tempestades para obter água potável". Primeira casa solar no continente americano Quando Telkes regressou ao seu trabalho no MIT, continuou a perseguir o objetivo de um sistema de aquecimento solar, e foi assim que chegámos à Dover Sun House. Na realidade, a casa foi o resultado do trabalho e da colaboração de três mulheres: Telkes, responsável pelo sistema de aquecimento solar; a escultora e filantropa Amelia Peabody, que lhes cedeu o terreno para a construção da casa; e a arquiteta Eleanor Raymond. Embora o MIT tivesse outros projectos que utilizavam o sol para aquecer a água nos tubos, a Dover Sun House foi a primeira casa a ser alimentada exclusivamente por energia solar, tanto em dias de sol como em dias nublados. Como é que Telkes o fez? Utilizando o sal de Glauber, o sal de sódio do ácido sulfúrico, que contém água e armazena calor. À primeira vista, a casa parecia uma casa normal: era uma propriedade de dois quartos com 18 janelas no lado sul. O curioso é que por detrás destas janelas estavam escondidos painéis de vidro e metal que retinham o calor do sol. Nas paredes, havia contentores de armazenamento isolados que continham 21 toneladas de sal de Glauber, um químico que armazena o calor utilizado nos processos fotográficos. A eficiência do sistema foi testada por uma família que se mudou para a casa, o Dr. Anthony Nemethy, primo de Telkes, que se mudou com a mulher e o filho. O sistema funcionou perfeitamente até ao terceiro inverno, algo que a própria cientista já tinha alertado numa palestra em 1950: "O problema da casa aquecida pelo sol não pode ser resolvido por uma ou duas casas experimentais, disse ela, mas cada nova casa é mais um passo experimental para a utilização do sol como recurso combustível". Em 1952, Telkes foi a primeira mulher a receber o prémio Society of Women Engineers Achievement Award. Telkes continuou a investigar a energia solar ao longo da sua vida, inventando dispositivos como o forno solar e um aquecedor solar de ar. Trabalhou também para desenvolver materiais capazes de suportar as temperaturas extremas do espaço. Além disso, em 1980, ajudou o Departamento de Energia dos EUA no desenvolvimento da primeira residência elétrica solar do mundo. No final da sua vida, Mária Telkes tinha obtido mais de 20 patentes, a maioria das quais para invenções relacionadas com a energia solar. Não foi por acaso que lhe chamaram a Rainha do Sol..." fonte: "Idealista.pt" - "2024/03/08"
Por António Trindade 28 fev., 2024
Prós e contras das chamadas torres residenciais aos olhos dos especialistas. Importante é aumentar a oferta de casas, dizem. "Os preços das casas em Portugal continuam altos e os valores das rendas mantêm-se elevados. O Governo deu luz verde ao simplex dos licenciamentos, de forma a aumentar a oferta de habitação no mercado, mas são muitas as dúvidas que se levantam sobre os efeitos práticos das medidas anunciadas – e que integram o programa Mais Habitação. Será que a aposta na construção em altura é uma boa solução para fazer face à crise na habitação na qual se encontra o país? E em termos de custos de construção, sustentabilidade e eficiência energética, será viável? O idealista/news foi à procura de respostas junto de especialistas do mercado. Ao contrário de outros países que têm apostado na promoção de torres residenciais, em Portugal "há geralmente uma demonização da construção em altura”, atira o presidente da Ordem dos Arquitetos. “Apesar de não ser um modelo que funcione em qualquer contexto urbanístico, a principal oposição é cultural. Os Planos Diretores Municipais (PDM) quase sempre o proíbem e os decisores políticos intimidam-se com as críticas que muitas vezes as torres geram, a contestação popular e política”, acrescenta Avelino Oliveira, ao idealista/news. O que dizem as construtoras? “Pode ser uma estratégia eficaz para a crise habitacional, pois permite uma diluição significativa do custo do solo por metro quadrado (m2) construído. Em áreas urbanas, onde o valor do solo é elevado, construir verticalmente é uma maneira eficiente de maximizar o uso do espaço. A construção em altura aproveita melhor o terreno disponível. Além disso, pode ser vista como uma forma de industrialização. A repetição de plantas-tipo em cada piso facilita a padronização dos processos construtivos”, começa por dizer António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais. O mesmo responsável considera, ainda, que “a construção em altura requer menos infraestrutura urbana comparativamente à expansão horizontal” e que aproveitar infraestruturas existentes “para suportar edifícios mais altos é mais sustentável e económico que a expansão de novas áreas, que requerem a construção de toda uma nova infraestrutura”. Há, no entanto, cuidados a ter em conta, até porque “não existe uma solução única que se aplique a todos os contextos urbanísticos”, sendo a construção em altura “particularmente adequada a contextos urbanos de média e alta densidade”. “Nestes ambientes, a opção de crescer verticalmente, ao invés de horizontalmente, oferece uma oportunidade de regenerar e valorizar a cidade, sem a necessidade de expandir fronteiras”. Do ponto de vista da eficiência e sustentabilidade, sublinha António Carlos Rodrigues, construir em altura pode ser mais eficiente em termos de uso de energia e recursos: “Edifícios mais altos, quando projetados com critérios de eficiência energética, podem minimizar o consumo de energia e reduzir a pegada ecológica”. Mas nem tudo são boas notícias, visto que também há desvantagens. “A construção em altura pode gerar contestação popular e política, especialmente quando não é bem planeada ou quando se sobrepõe de forma desproporcional à arquitetura e ao caráter existentes da área”. “Edifícios mais altos podem ser mais eficientes em termos energéticos” Também Diogo Abecasis, Co-Founder & Managing Partner da MAP Engenharia, defende que a aposta na construção em altura pode ser uma estratégia eficaz para dar resposta à crise habitacional. Avisa, no entanto, que os edifícios em altura “naturalmente têm de ser enquadrados na malha urbana existente e respeitar a zona envolvente onde serão inseridos, tudo de acordo com um planeamento urbanístico que deve ser idealizado”. “Devemos sempre respeitar a nossa cultura e os bairros históricos das cidades, mas em zonas mais ‘novas’ não vejo qualquer problema e até considero que faz todo o sentido essa aposta, tal como se verifica noutras grandes metrópoles mundiais”, analisa. Diogo Abecasis mostra-se, por outro lado, atento à importância de centrar o foco na sustentabilidade e na eficiência energética, tendo em conta que os “edifícios mais altos podem ser mais eficientes em termos energéticos, podem aproveitar melhor a luz natural e proporcionar oportunidades para a implementação de tecnologias mais sustentáveis”. Consequentemente, conclui, a redução de custos ao nível das infraestruturas também pode ser uma realidade, “pois concentrar numa área verticalizada pode diminuir a necessidade de expansão das redes de transporte e ‘utilities’”. Arquitetos: “Há uma demonização da construção em altura” Do lado dos arquitetos, o novo presidente da Ordem dos Arquitetos (OA) é perentório a afirmar que os edifícios em altura oferecem diversas vantagens que impactam positivamente o desenvolvimento urbano: “A verticalização permite uma otimização eficiente do uso do solo, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas. Essa concentração vertical contribui para a preservação de espaços verdes e limita a dispersão urbana. Em muitos casos, torna o processo de edificação numa ação mais sustentável. Essa receita é muito defendida em países asiáticos, que apostam na eficiência energética, frequentemente melhorada em arranha-céus ou edifícios-torre, graças à implementação de tecnologias e inovação”. Segundo Avelino Oliveira, que numa entrevista recente ao idealista/news disse que “a situação remuneratória dos arquitetos devia envergonhar Portugal”, a construção em altura tem também benefícios estéticos. “As torres, quando bem desenhadas, geralmente representam ícones arquitetónicos e ‘Landmarks’, tornando-se símbolos visuais importantes para a identidade de uma cidade. A acessibilidade e conectividade proporcionadas por edifícios altos, geralmente localizados em áreas centrais urbanas, contribuem para facilitar o acesso a serviços, transporte público e infraestrutura, melhorando a qualidade de vida dos habitantes”, conta. Sublinhando que é crucial contemplar os desafios associados a este tipo de construção, “incluindo preocupações com segurança estrutural, impacto urbano, gestão de tráfego e a necessidade de infraestrutura adequada para suportar a densidade populacional concentrada”, o presidente da AO afirma que há “geralmente em Portugal uma demonização da construção em altura”. “Apesar de não ser um modelo que funcione em qualquer contexto urbanístico, a principal oposição é cultural. Os PDM quase sempre o proíbem e os decisores políticos intimidam-se com as críticas que muitas vezes as torres geram, a contestação popular e política”, lamenta. A visão da promoção e da mediação imobiliária sobre construir em altura Do lado da promoção imobiliária, a aposta na construção em altura também é vista com bons olhos, segundo os players contactados pelo idealista/news. “A construção em altura é uma vantagem importante para o desenvolvimento urbano, não só porque permite maior índice de construção, mas também porque o mesmo não põe em causa o terreno no sentido da ocupação em horizontal. Assim permite um balanço entre libertar terreno para o usufruto público como incrementar a oferta de habitação”, indica Gonçalo Ahrens Teixeira, Managing Partner & CEO da Mondego Capital Partners (MCP). De acordo com o especialista, este é sem dúvida um modelo que funciona, mas devem “ser as instituições públicas a criarem as regras do jogo”. Como? “Por exemplo, privilegiando determinadas áreas da cidade para a construção em altura ou no equilíbrio entre a construção em altura e o património arquitetónico das cidades”. “Construção em altura pode aumentar o número de casas novas” Também Luís Gamboa, COO da VIC Properties, reconhece os benefícios da construção em altura, salientando que “é efetivamente uma das soluções” para aumentar a oferta de casas disponíveis no mercado, mas lembra que é uma possibilidade que “não encerra em si só a solução para o problema da habitação”. “O grande mérito da construção em altura é libertar mais solo para zonas verdes, zonas de equipamento, reduzir a impermeabilização do solo, etc. Naturalmente que mantendo a implantação dos edifícios e aumentando a altura aumentaremos necessariamente a oferta”, analisa. O gestor alerta, contudo, para a existência de alguns entraves a nível legislativo: “Grande parte dos PDM só permitem, em algumas zonas, construção até seis, sete pisos. Se com a mesma implantação dobrarmos o número de pisos, estamos a dobrar a capacidade construtiva sem ocupar mais solos. E edifícios de 12 ou 14 pisos não são propriamente arranha-céus. Desta forma, a construção em altura pode aumentar o número de casas novas, o que aliado à tendência de construção de casas mais pequenas poderá aumentar a oferta tornando o preço das casas mais acessíveis”. O COO da VIC Properties lança para a discussão ainda outro tema, relacionado com a importância de “’mesclar’ a tipologia de habitações e de clientes”. “Acreditamos que essa é a melhor forma de enquadrar os diferentes estratos sociais, até porque não podemos viver em ilhas. Temos o exemplo de alguns bairros de habitação social que se tornaram guetos, locais difíceis de controlar do ponto de vista da segurança. A ‘mesclagem’ das classes sociais acaba por funcionar em muitos países e aqui em Portugal também funciona de certeza”, sugere. “Construir prédios mais altos e aumentar a densidade pode trazer benefícios” E será que a mediação imobiliária vê com bons uma aposta na construção em altura em Portugal? “A altura dos prédios pode ser uma resposta para a escassez de habitação, mas a nível de licenciamento camarário existem por vezes muitas restrições à altura dos edifícios”, diz Pedro Pires, CEO da Arcada Imobiliária. O mesmo responsável destaca que “a possibilidade de construir prédios mais altos e aumentar a densidade pode trazer alguns benefícios”, até porque “uma cidade mais ‘compacta’ implica que as pessoas não precisem de se locomover para grandes distâncias, não perdendo muito tempo entre um ponto A e um ponto B. “Mas uma maior concentração de pessoas num local e uma atividade económica num só espaço pode causar maior pressão sobre as infraestruturas urbanas”, acrescenta. Construir prédios de 50 andares nos principais centros urbanos? "É improvável" Outro dos ‘players’ do setor imobiliário e da construção ouvidos pelo idealista/news é Nuno Garcia, diretor-geral da GesConsult, empresa especialista na gestão e fiscalização de obras fundada em 2014. “A construção em altura pode ser uma solução para a crise habitacional, especialmente em zonas urbanas densamente povoadas”, defende. Salientando que a construção de edifícios com vários pisos permite aumentar a oferta de habitações num mesmo espaço, o responsável lembra, no entanto, que a construção em altura é regulada pela legislação, como os PDM, sendo por norma limitada pelas edificações contíguas existentes: “Estes instrumentos limitam o número de andares permitidos em cada zona, de modo a garantir o equilíbrio arquitetónico e urbanístico das cidades”. Desta forma, prossegue, “é improvável que se venham a construir prédios de 50 andares nos principais centros urbanos”. “Na generalidade, as cidades portuguesas não são cidades de arranha-céus, a legislação existe para evitar que isso aconteça e se descaracterizem os locais”, constata, considerando que “tipicamente os promotores imobiliários já constroem com a altura máxima permitida”. Em jeito de resumo, Nuno Garcia conclui que a “construção em altura pode ser uma solução viável para aumentar a oferta de habitação em zonas urbanas densamente povoadas”, isto apesar de haver “potenciais impactos negativos”, como a alteração da paisagem urbana, o aumento da poluição sonora e a redução da qualidade de vida dos residentes. “A acompanhar o crescimento da densidade populacional deve existir sempre uma preocupação para minimizar estes impactos negativos com a adaptação das infraestruturas, aumento dos serviços de transportes coletivos ou a criação de espaços verdes”, remata." fonte: "Idealista.pt" - "2024/02/28"
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